quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Notícia de OMIRANTE ( on line) : 17 Novembro 2010

População pede reabertura do
espaço desportivo
da Quinta da Silvã


Encontra-se a decorrer uma petição na Internet que exige a reabertura do recinto desportivo com relvado sintético da Quinta da Silvã, em Torres Novas. Os signatários consideram ser esse “um direito para os cidadãos do município” e “um dever da câmara municipal que tem neste momento o campo completamente inutilizado e cada vez mais alvo de vandalismo”.
“Serve esta petição para reivindicar um direito dos cidadãos de Torres Novas que se sentem incomodados com a situação gerada em torno do sintético da Quinta da Silvã pois este complexo parece esquecido e remetido ao abandono para além de os responsáveis pelo espaço fazerem valer a máxima de que paga o santo pelo pecador. Neste contexto, é com profundo desagrado que se verifica que, devido a actos de vandalismo, o sintético da Quinta da Silvã esteja interdito ao povo e aos cidadãos de Torres Novas que sempre respeitaram o espaço”, lê-se logo a abrir no texto que suporta a petição.
Recordando que esse campo “era um espaço de convivência entre jovens de várias idades e que, deste modo, promoviam não só interesses próprios como a prática de desporto”, alegam que “devido a actos de vandalismo por quem não tem consciência do que é viver em sociedade (…) o campo encontra-se encerrado desde, aproximadamente, Abril de 2009”.
A petição dá conta que a 18 de Dezembro de 2009, a Câmara de Torres Novas foi contactada no sentido de resolver a situação e que foram apresentadas soluções. A criação de uma “Lista de Utilizadores”, em que seria preciso requisitar a chave para aceder ao recinto, assumindo essa pessoa a responsabilidade pelo campo.
“A chave poderia ficar encarregue a uma outra secção desportiva da cidade que esteja aberta todos os dias como, por exemplo, as piscinas municipais ou o Pavilhão que se encontra anexado ao Estádio Municipal Dr. Alves Vieira”. Ou “requisitar junto do centro de emprego uma pessoa desempregada passando a ser um funcionário que ficaria junto ao sintético responsável pela chave e a controlar a utilização devida do espaço”.
A 8 de Janeiro a Câmara de Torres Novas terá prometido uma solução, que “até hoje, dia 12 de Novembro de 2010 não vê um fim à vista”.