vereador da CDU
CARLOS TOMÉ
Acta da reunião de 7.11.08
Alteração do traçado da via de ligação da rotunda de Santo António à rotunda do Cerejal
Há alguns meses, o Presidente trouxe à reunião de Câmara uma proposta de alteração do traçado desta via com o fundamento de que era importante preservar os sobreiros ali existentes. Na ocasião concordei com tal alteração do traçado da a via pois é importante manter as árvores no local, uma vez que são espécies centenárias e fazem parte das características daquele caminho, conhecido popularmente como ”Caminho das Cobras”.
Agora, de forma surpreendente e sem qualquer contabilização de custos nem qualquer argumento técnico vem de novo o assunto à reunião de câmara para nova alteração do traçado da via mas desta vez essa alteração implica a destruição de 8 sobreiros.
Ora, isto não faz qualquer sentido. Por um lado não existe qualquer avaliação concreta da invocada necessidade de voltar a alterar o traçado da via e por outro lado não existe uma impossibilidade de corrigir de novo o traçado de forma a preservar as árvores. Com efeito, é perfeitamente possível encontrar outro traçado que não implique a destruição dos sobreiros. O progresso, que neste caso se consubstancia com a simples abertura de uma via – via essa que aliás já existe – tem que conviver com a preservação do meio ambiente e dos elementos naturais que caracterizam e identificam o local e marcam a memória do mesmo.
Assim, não posso concordar com a pretendida alteração do traçado desta via.
Torres Novas,
Agora, de forma surpreendente e sem qualquer contabilização de custos nem qualquer argumento técnico vem de novo o assunto à reunião de câmara para nova alteração do traçado da via mas desta vez essa alteração implica a destruição de 8 sobreiros.
Ora, isto não faz qualquer sentido. Por um lado não existe qualquer avaliação concreta da invocada necessidade de voltar a alterar o traçado da via e por outro lado não existe uma impossibilidade de corrigir de novo o traçado de forma a preservar as árvores. Com efeito, é perfeitamente possível encontrar outro traçado que não implique a destruição dos sobreiros. O progresso, que neste caso se consubstancia com a simples abertura de uma via – via essa que aliás já existe – tem que conviver com a preservação do meio ambiente e dos elementos naturais que caracterizam e identificam o local e marcam a memória do mesmo.
Assim, não posso concordar com a pretendida alteração do traçado desta via.
Torres Novas,
Carlos Tomé
7 Novembro 2008
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