quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Apelo de Solidariedade sobre a situação na faixa de Gaza

Face à gravidade da situação na Faixa de Gaza, Palestina, resultante dos criminosos ataques israelitas, os partidos integrantes do Grupo de Trabalho do Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários, que o Partido Comunista Português integra, emitiram, simultaneamente em vários países do Mundo, o seguinte Apelo de Solidariedade :

Nós, os Partidos Comunistas e Operários de todas as regiões do mundo condenamos veementemente os contínuos e assassinos bombardeamentos da força aérea israelita na Faixa de Gaza que já provocaram a morte mais de 300 palestinianos.

Estes brutais ataques e outros crimes perpetrados pelo exército israelita, visam alcançar o que não foi conseguido através da imposição do muro sionista, do cerco e do bloqueio: quebrar a resistência do povo palestiniano.A política de genocídio praticada pelo governo israelita, sancionada e apoiada pelas forças imperialistas nos EUA, pela maioria dos governos dos países da União Europeia e aceitada por alguns governos reaccionários árabes, é uma nova provocação contra os povos e contra o movimento de solidariedade em todo o mundo.

Apelamos aos trabalhadores, às mulheres, à juventude e outros sectores, a todas as forças da paz e anti-imperialistas que se mobilizem contra a criminosa política e ataques de Israel exigindo o seu fim imediato e o estabelecimento de sanções contra Israel.


Apelamos ao desenvolvimento imediato de acções de solidariedade e de apoio humanitário ao povo palestiniano.Os nossos Partidos expressam a sua firme solidariedade com a resistência contra as agressões, com as forças progressistas, anti-imperialistas e comunistas da Palestina e de Israel e com todos aqueles que prosseguem a luta pelo estabelecimento do Estado da Palestina independente com as fronteiras de 1967 e com Jerusalém Leste como sua Capital.

Liberdade e independência para a Palestina!

O Grupo de Trabalho do Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

2008: Muitas lutas

Alguns dos momentos mais importantes da intervenção política dos comunistas de Torres Novas no ano de 2008.
Em 2009: A LUTA CONTINUA

domingo, 28 de dezembro de 2008

2009: UM ANO NOVO MELHOR

Mensagem de Ano Novo do Secretário Geral do Partido Comunista Português

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

ASSEMBLEIA MUNICIPAL 22 DEZEMBRO 2008: Intervenções da CDU no Período Antres da Ordem do Dia

SAÚDE: A CDU propôs a realização de uma reunião extraordinária da Assembleia Municipal para discutir os problemas da saúde com realce para as alterações urgências médico cirurgicas do Centro Hospitalar do Médio Tejo, Agrupamentos dos Centros de Saúde e falta de médicos em particular em Ribeira Branca. A Assembleia mostrou-se receptiva a esta proposta.




INSEGURANÇA: Face ao sentimento instalado na população e aos assaltos entretanto realizados a CDU propôs que se realize com urgência a reunião do Conselho Municipal de Segurança - órgão que não reúne desde o dia 10 Março.



PONTE DOS PIMENTÉIS E LIXEIRA DE ALCOROCHEL: mais uma vez a CDU trouxe estes assuntos à Assembleia pois continuam na mesma. O Sr. Presidente da Câmara informou que em no 1º trimestre do próximo ano a ponte será restaurada. Em relação à Lixeira de Alcorochel informou que iria averiguar dessa situação.



SITUAÇÃO ECONÓMICA DA FIAÇÃO E TECIDOS: A CDU procurou saber das diligências que a Cãmara tomou para ajudar a resolver o problema, pois na última reunião o Presidente da Câmara tinha se comprometido a pedir uma reunião à Administração. O Sr. Presidente informou que já reuniu com a Administração, mas dado que se trata de uma empresa privada, a Câmara pouco poderá fazer.


MERCADO MUNICIPAL: A CDU alertou que é necessário medidas de dinamização do espaço de acordo com cada época. Por ex: Natal, Santos Populares, Festas da Cidade, etc. Não chega constatar a diminuição de afluência é preciso tomar medidas.




CULTURA: A CDU alertou para diversas questões sobre a Cultura em Torres Novas, nomeadamente relativas ao Teatro Virgínia, e levantou a questão do aplicação ( ou não) pelo município do estudo de consultadoria realizadado pela empresa Quartenaire.


ASSEMBLEIA MUNICIPAL 22 DEZEMBRO 2008: Foram eleitos os membros da Assembleia da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo

A Assembleia elegeu os 5 membros que irão representar a Assembleia Municipal de Torres Novas na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo. Tendo sido apresentadas listas à votação e por aplicação do método de Hondt foram eleitos 3 autarcas do PS, 1 do PSD e um da CDU - nomeadamente Ramiro Silva.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL 22 DEZEMBRO 2008: CDU vota contra Orçamento Municipal para 2009

Os cinco membros da bancada da CDU presentes na Assembleia Municipal realizada em 22 Dezembro votaram contra o Orçamento, tendo apresentado declaração de voto que remete para as mesmas posições assumidas pelo vereador da CDU na Câmara Municipal de Torres Novas, aquando da discussão e votação do mesmo documento pelo Executivo Municipal.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Fiação e Tecidos de Torres Novas: Comissão Europeia respondeu ao PCP

Após visitar e contactar directamente com as dificuldades e preocupações dos trabalhadores da FIAÇÃO E TECIDOS DE TORRES NOVAS, Ilda Figueiredo, deputada do PCP ao Parlamento Europeu, questionou a Comissão Europeia nos seguintes termos:





PERGUNTA ESCRITA E-5331/08
apresentada por Ilda Figueiredo (GUE/NGL)
à Comissão
Assunto: Apoio para manutenção do emprego na Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas
Numa visita recente à Companhia Nacional de Fiação e Tecidos, de Torres Novas, pude constatar que a empresa está a viver um momento de dificuldades financeiras resultantes sobretudo das consequências da falência recente de uma empresa britânica, que não lhe pagou cerca de 200 mil euros das mercadorias que lhe adquiriu. Esta situação agravou os problemas de tesouraria e aumentou o atraso no pagamento de salários aos cerca de 160 trabalhadores, na sua maioria mulheres, que a Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas ainda emprega. Registe‑se que, nesta fábrica, já trabalharam largas centenas de trabalhadores, mas a liberalização da importação do comércio de produtos têxteis e de vestuário contribuiu para agravar a situação da empresa.
Entretanto, a fábrica conseguiu manter a sua imagem comercial e tem uma boa carteira de encomendas. Mas, para garantir e até aumentar o emprego, numa zona onde não há alternativas de emprego, é necessário realizar alguns pequenos investimentos visando melhorar a qualidade e garantir um fundo de maneio para evitar problemas de tesouraria e elevados encargos financeiros junto da banca.
Assim, solicito à Comissão Europeia que me informe do seguinte:
1. Que apoios comunitários podem ser atribuídos à Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas, designadamente através de uma linha de crédito bonificada, para apoiar o seu fundo de maneio?
2. Que fundos comunitários a fundo perdido podem ser concedidos à empresa com o objectivo de apoiar a realização de investimentos, designadamente para a construção de uma pequena tinturaria de fio, para a actualização da tecelagem e outras áreas de especialização da sua produção?

Entretanto a COMISSÃO EUROPEIA já respondeu através de Danuta Hübner em nome da Comissão:
E-5331/07PT
Resposta dada por Danuta Hübner
em nome da Comissão
(28.11.2008)

No contexto do período de programação de 2007-2013 dos fundos estruturais comunitários, são aplicados vários programas operacionais em Portugal, destinados, nomeadamente, a apoiar a inovação e a modernização do tecido empresarial português e a apoiar a melhoria dos equipamentos e das infra‑estruturas.
Os financiamentos comunitários (a fundo perdido e outros reembolsados e reutilizados) que podem ser concedidos neste contexto são objecto de convites à apresentação de candidaturas, publicados regularmente no seguinte sítio Internet: http://www.incentivos.qren.pt/
Os eventuais projectos concretos a apresentar para financiamento deverão, obviamente, preencher os critérios de elegibilidade e de selecção estabelecidos para cada programa e ser também objecto de uma decisão de aprovação pelas autoridades nacionais competentes, e isto no respeito do direito comunitário aplicável, nomeadamente das regras de concorrência.
Além disso, o Banco Europeu de Investimento (BEI), através da iniciativa «empréstimos globais», concede financiamentos sob a forma de empréstimos às pequenas e médias empresas (PME) europeias. Trata-se de linhas de crédito a favor de bancos e instituições financeiras que têm como objectivo ajudar essas entidades a financiar as PME com programas ou projectos de investimento elegíveis de custo inferior a 25 milhões de euros. Os projectos podem provir de todos os sectores económicos, mas devem ser conformes aos objectivos do BEI em matéria de empréstimos e ser viáveis do ponto de vista económico, financeiro, técnico e ambiental.
Os actuais intermediários portugueses que recebem pedidos de financiamento no âmbito deste instrumento podem ser encontrados em:
http://www.eib.org/attachments/lending/inter_pt.pdf
No sítio seguinte encontram-se mais informações sobre os empréstimos globais e seus objectivos: http://www.eib.org/products/loans/intermediated/index.htm?lang=-en
O Fundo Europeu de Investimento (FEI) concede, em nome da Comissão, garantias que abrangem parcialmente empréstimos às PME, através do mecanismo de garantia às PME no âmbito do Programa‑quadro para a Competitividade e a Inovação (PCI). Podem ser encontradas mais informações em http://www.eif.org/guarantees/resources/ec_programme/index.htm ou em www.access2finance.eu.
Por último, a iniciativa JEREMIE, desenvolvida pela Comissão em parceria com o Grupo do Banco Europeu de Investimento, pode apoiar as PME portuguesas no que se refere ao acesso ao financiamento; em especial, pode apoiar o financiamento de acções relacionadas com a transferência e aplicação de conhecimentos ou inovações organizacionais, assim como de acções relacionadas com o reforço de capacidades de produção em sectores tecnológicos ou sectores com procura internacional dinâmica, e ainda de projectos de investimento produtivo que sejam fortemente dependentes da inovação e incentivem o empreendedorismo qualificado.

Torres Novas: Orçamento e Plano de Actividades Municipal de 2009

Declaração de voto de CARLOS TOMÉ - vereador da CDU na Câmara Municipal de Torres Novas

A proposta de Orçamento para 2009 assume as características habituais de falta de rigor, irrealismo e virtualismo, como infelizmente já vem sendo hábito desde há vários anos. Mas como 2009 será um ano de eleições a proposta apresenta também uma matriz eleitoralista, absolutamente inaceitável.

Repare-se desde logo, e a este respeito, que a proposta de Orçamento prevê uma dotação inicial de 70.986.380,97euros, sendo certo que se trata de uma dotação verdadeiramente irrealista porquanto a dotação do Orçamento de 2008 se cifrou nos 58.714.156,08, o que significa um aumento de 12,272 milhões de euros. Trata-se de facto de um aumento inédito na história do município, o qual se traduz em 17,5% de aumento relativamente à previsão para 2008. Com efeito, as previsões a nível orçamental de anos anteriores andavam sempre na casa dos 50 milhões (em 2004 – 49,787 milhões; em 2005 – 56,234; em 2006 – 59,898; em 2007 – 57,942).

Este exageradíssimo aumento previsional para os quase 71 milhões de euros não tem qualquer base ou fundamento sério. Aliás, a situação é ainda mais grave se verificarmos os níveis de execução dos orçamentos de anos anteriores. De facto, tendo em atenção apenas este mandato – mas nos mandatos anteriores os valores têm sido idênticos – verificam-se os seguintes níveis de execução no campo das receitas: em 2005 orçamentaram-se 56,234 milhões e apenas se arrecadaram 26,187 milhões, ou seja, apenas 46,57% do previsto; em 2006 orçamentaram-se 59,898 milhões e apenas se arrecadaram 26,569 milhões, ou seja, apenas 44,36% do previsto; em 2007 orçamentaram-se 57,942 milhões e apenas se arrecadaram 25,797 milhões, ou seja, apenas 44,52% do previsto e já neste ano de 2008 (até 11.12.08) estando previsto receber-se 58,714 milhões, apenas se arrecadaram 25,793 milhões, ou seja apenas 43,9% do previsto.

Portanto, tendo em conta esta realidade insofismável de que as receitas do município apenas se cifram em valores da ordem dos 26 milhões de euros – ou seja cerca de 44% do previsto - então o valor da dotação global está empolado em mais de 40 milhões de euros!!! Claro que o valor desta discrepância é absolutamente inédito e totalmente inaceitável. Devo salientar que no ano transacto afirmei que o orçamento estava empolado em 30 milhões de euros e os elementos contabilísticos disponíveis estão a dar-me razão.

Daí que esta proposta sofra dos mesmos males das propostas dos anos anteriores mas desta vez esses males são ainda mais graves do que é habitual. As eleições que se avizinham não podem justificar tudo. E este é de facto um orçamento absolutamente irrealista e destinado apenas a fins eleitoralistas. Como é possível que uma Câmara que nunca conseguiu ter receitas superiores a 25 ou 26 milhões de euros se proponha agora arrecadar quase três vezes mais do que o previsto?

Mas vejamos mais em pormenor o que se passa com as receitas e quais são as rubricas que são causadoras deste inaceitável empolamento. Nos “loteamentos e obras” que integram os “impostos indirectos” estão previstos 6,157 milhões mas neste ano de 2008 estavam previstos 5,357 mas apenas se arrecadam 940 mil ou seja apenas 17% do previsto. Agora, ainda se pretende aumentar mais o fosso entre a previsão e a realidade. Na rubrica “taxas, multas e outras penalidades” e mais especificamente em “loteamentos e obras” no ano de 2008 previu-se uma receita de 2,500 milhões mas apenas se arrecadaram 307 mil euros, o que significa 12% do previsto. Agora prevêem-se 3,500 milhões (um aumento de 1 milhão de euros) relativamente ao previsto. Mas a rubrica mais assustadoramente inflacionada é a “venda de bens de investimento”, com especial destaque para a “venda de terrenos”. Nesta rubrica previram-se 17,537 milhões para 2008 mas apenas se receberam 223.950 o que significa apenas 1,2% do previsto. Agora, o valor orçamentado ainda cresce para 18,287 milhões, ou seja tem um aumento de 750 mil euros. Claro que desta quantia só se vai conseguir arrecadar a percentagem habitual nos últimos anos, isto é cerca de 1% do previsto.

Claro que nesta análise nem sequer estamos a entrar em linha de conta com a grave crise económica que já está a fustigar todo o país e mais se agravará em 2009, o que também se irá reflectir na arrecadação de receitas pelo nosso município, provocando um decréscimo na mesma.

Mas, infelizmente, também verificamos que as despesas correntes, que deveriam diminuir, estão a aumentar. Com efeito, em 2004 a despesa corrente foi de 14,550; em 2005 de 14,690; em 2006 de 15,844; em 2007 de 17,259 e em 2008 de 17,863, sendo que está prevista para 2009 uma despesa de 31,331 quando para 2008 estava previsto 28,741 milhões.

Mas ao contrário desta tendência de crescimento, a despesa de capital que na sua essência significa investimento está a decrescer. Com efeito em 2005 a despesa de capital cifrou-se apenas em 10,850 milhões; em 2006 foi de 10,231; em 2007 baixou para 7,949 milhões e em 2008 baixou ainda para 6,974. Claro que os valores previstos são muito superiores a estes e por isso absolutamente irrealistas. Basta dizer que para 2008 previu-se um investimento de 29,972 milhões de euros e apenas se realizaram os tais 6,974, o que significa apenas 23,3% do previsto.

Ora este valor de investimento é o mais baixo dos últimos anos (pelo menos desde 2004, cujo valor foi de 8,245 milhões).
Assim, tendo em conta estes números, que espelham a triste realidade e vêm desmentir as previsões sempre optimistas, estamos perante um orçamento que continua na senda do empolamento exageradíssimo e inaceitável dos valores.

Mas se virmos a proposta de Plano de Actividades Municipal ou do Plano Plurianual de Investimentos, a situação não melhora nada. Sem verbas para concretizar as obras previstas, estas não são mais do que miragens. Os Planos de Actividades que são aprovados anualmente apenas são concretizados em cerca de metade do previsto e para este ano, a realidade também não vai nem pode mudar, porque de facto não há verbas para sustentarem todas as actividades nele previstas. Com efeito, o PAM de 2004 apenas foi executado em 62,5%; o de 2005 em 63,6%; o de 2006 em 46%; o de 2007 em 48,2% e o de 2008 em 51,5%.

De salientar que a aposta deste PAM parece ser essencialmente na construção dos Centros Escolares, o que já acontecia também no PAM de 2008. No presente ano nada se concretizou neste sector e como ainda nem sequer está assinada a contratualização relativa ao QREN no âmbito do Médio Tejo, é muito duvidoso que se consigam iniciar as obras previstas em 2009.
Por outro lado, o investimento que deveria ser também assumido de forma prioritária, já de há vários anos a esta parte, no âmbito do saneamento básico vai continuar a aguardar por melhores dias. Aliás, diga-se em abono da verdade que o saneamento básico é mais uma vez completamente esquecido no PAM, bastando referir que não existe qualquer verba para investimento neste sector.

As verbas que estão previstas são apenas para manutenção do existente, ou seja para acções obrigatórias, como o controle analítico das Etar e da água do rio Almonda e a retirada de lamas nas Etar. Mas quanto a qualquer investimento, que se mostra fundamental para melhorar a qualidade de vida da população, nem um cêntimo se prevê, o que é lamentável, tendo em conta a grave situação do concelho a este nível.

Por tudo isto, voto contra esta proposta.


Carlos Tomé
Vereador da CDU
15.12.08

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

TEMPO DE ANTENA DO PCP



TRANSMITIDO HOJE NA RTP

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

TVI relata problemas no patrulhamento da GNR na zona de Torres Novas

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INSEGURANÇA EM TORRES NOVAS

Nas últimas semanas tem-se assistido em Torres Novas a fenómenos de insegurança das populações que, nalguns casos se revestem de alguma gravidade.
O PCP não ignora que por detrás destas situações de criminalidade e violência, está a grave situação social que o concelho e o país atravessa.
O PCP recusa que a resposta a estas questões sejam só do domínio de medidas policiais, que no limite, conduzem a uma inaceitável limitação de liberdades e garantias de todos os cidadãos.
No entanto, a Comissão Concelhia do PCP em Torres Novas, lamenta que nenhum responsável autárquico se pronuncie sobre esta recente onda de assaltos, e tome as respectivas medidas sobre este problema, que se tem agravado na cidade e no concelho de Torres Novas.
Os comunistas torrejanos chamam a atenção para o facto de a última reunião do Conselho Municipal de Segurança se ter realizado em 10 de Março, ou seja, há praticamente um ano.
A Comissão Concelhia de Torres Novas do PCP, apela para que este órgão municipal reuna com urgência e aponte as medidas necessárias e possíveis no quadro das suas competências, para diminuir a criminalidade na nossa terra e que transmita uma palavra de confiança e tranquilidade á população
Recusamos de forma veemente o alarmismo social – mas não podemos deixar que as populações se sintam cada vez mais inseguras e abandonadas perante o silêncio dos que têm responsabilidade política.
Acreditamos que é possível desenvolver práticas políticas que apostem no combate às verdadeiras causas sociais da criminalidade e é por elas que os comunistas e outros democratas lutam e têm lutado!
Apostamos igualmente numa política de policiamento de proximidade com as populações, e por isso apelamos à promoção de acções formativas e de informação entre as autoridades de segurança a autarquia e os cidadãos do concelho de Torres Novas, em particular dos idosos e jovens.

Sim é possível, uma Nova Política para Torres Novas !
Sim é possível, Mudar de Vida!

A Comissão Concelhia de Torres Novas
do
Partido Comunista Português


Torres Novas, 09 Dezembro 2008

domingo, 7 de dezembro de 2008

A PROPÓSITO DA VISITA DO SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA A TORRES NOVAS


Face à visita a Torres Novas do Sr. Presidente da República, a imprensa local deu eco este fim-de-semana, a afirmações que o mesmo terá feito a propósito do desenvolvimento “exemplar” de Torres Novas.
Para o Partido Comunista Português, estas afirmações só podem ter sido feitas na sequência de uma das seguintes situações:
- Ou alguém informou mal o Sr. Presidente da República.
- Ou, lamentavelmente, o Sr. Presidente da República preconiza para o país o modelo de desenvolvimento que se tem verificado em Torres Novas.
O Sector produtivo da actividade económica quase que desapareceu em Torres Novas nos últimos anos: Ao contrário do que o Sr. Presidente afirmou, os jovens qualificados de Torres Novas são obrigados a procurar emprego noutras regiões e inclusive, têm que emigrar, como se tem verificado em inúmeros casos!
Neste concelho, dito exemplar, desmantelaram-se e reduziram a actividade sectores produtivos históricos (Metalúrgicas, Telecomunicações, Têxteis, Rodoviária); encerraram outras pequenas e médias empresas de diversos sectores; aumentou o emprego precário a contratação a prazo acentuando-se a perda de direitos; nalgumas empresas substituiu-se o trabalho de mão de obra efectiva por trabalho realizado por trabalhadores de empresas temporárias; há empresas centenárias com salários em atraso e em situação de difícil viabilidade económica; cresceram as actividades produtivas de trabalho intensivo caracterizado por baixas qualificações, baixos ordenados e tecnologicamente pobres; o comércio tradicional definha no centro histórico crescendo o comércio das grandes superfícies onde predomina a precariedade laboral e em regra, os serviços públicos sofreram uma forte degradação, sobretudo na área da saúde. Realce-se ainda que, cerca de 14000 pessoas do nosso concelho (cerca de 40% da população do concelho) não dispõe da rede completa de saneamento básico com Tratamento de efluentes: Proliferam as fossas sépticas a transbordar, muitos esgotos correm directamente para linhas de água, multiplicam-se as lixeiras e sucatas clandestinas. Continuam por resolver situações como a poluição do Rio Almonda e entre outros casos, da “ Vala das Cordas” e da Ribeira da Boa Água.
Este é o retrato, em traços largos do desenvolvimento social e económico do concelho de Torres Novas. Afinal, foi isto que o Sr. Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, veio elogiar a Torres Novas.
Infelizmente para os torrejanos e torrejanas, que sentem na pele as dificuldades do dia a dia, as belas palavras de Cavaco Silva, não passam de belas palavras ditas em dia de Festa.
A Comissão Concelhia do PCP discorda das afirmações do Sr. Presidente da República e continua o seu firme combate e luta por uma ruptura democrática com o modelo de desenvolvimento social que os sucessivos governos PS, PSD e CDS têm imposto ao nosso país.

Sim é possível, uma Nova Política para Torres Novas e para Portugal!
Sim é possível, Mudar de Vida!

A Comissão Concelhia de Torres Novas
do
Partido Comunista Português

Ribeira Branca luta pela saúde!

Os utentes da extensão de saúde da freguesia de Ribeira Branca, manifestaram-se em vigília na Ribeira Ruiva para exigir a colocação de um médico de família.
Organizados, em torno da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, os Ribeirenses mantêm a sua luta, esperando que dela consigam obter os mesmos resultados da luta das populações do Pedrógão e da Meia Via : o acesso a cuidados de saúde ainda que seja de forma parcial.
Nesta freguesia é uma situação que penosamente se vem arrastando - agravando as condições de atendimento no Centro de Saúde da Cidade, sabendo-se que aqui, vão existir problemas, com a reforma no inicio do próximo ano de médicos.
O PCP reafirma que só pela luta das populações, devidamente organizadas, se poderá conquistar o direito constitucional à Saúde.
Os autarcas da CDU, eleitos nos diversos órgãos autárquicos do concelho de Torres Novas, lutando com as populações, intervirão em defesa dos utentes da Saúde na Ribeira Branca.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

TORRES NOVAS: ADESÃO QUASE TOTAL NA GREVE DOS PROFESSORES

O JORNAL TORREJANO acompanhou a greve dos professores nos diversos estabelecimentos de ensino do Concelho de Torres Novas, relatando uma adesão impressionante destes profissionais do ensino no Concelho de Torres Novas. Citamos em baixo na íntegra a notícia publicada on-line pelo Jornal Torrejano:


Professores cantaram à ministra
Os professores do ensino público voltaram a fazer greve esta quarta-feira, dia 3 de Dezembro. A manifestação, sustentada pelo desacordo com as reformas no sector promovidas pela tutela, teve em Torres Novas enorme impacto por exemplo na escola Maria Lamas, onde a adesão foi de 98 por cento. No agrupamento Artur Gonçalves os dados apontam para uma adesão na ordem dos 75 por cento (números são referentes à primeira hora da manhã).
No agrupamento Gil Pais, que inclui a escola Manuel Figueiredo e praticamente todas as unidades de ensino do norte do concelho, a adesão à greve foi de praticamente 100 por cento. Apenas um professor de uma EB1 se apresentou ao serviço. Nas restantes 43 escolas do agrupamento - 22 jardins de infância e 21 EB1 -, não houve professores a leccionar.
Na escola Artur Gonçalves os professores grevistas preparam uma música e cantaram-na à ministra. Intitulado “Vamos à luta amigos, vamos”, o hino à classe docente foi dirigido ao ministério da Educaçã “Vamos à luta amigos, vamos,/Não podemos ignorar!/Ó Ministra aqui estamos/Contra ti, vamos lutar!”, entoaram numa das 15 quadras."
Por: Jornal Torrejano, AQUI

PCP saúda a greve dos professores

Quarta, 03 Dezembro 2008
PCP saúda a greve dos professores e exige a suspensão do modelo de avaliação
Nota do Gabinete de Imprensa do PCP


Face à maior greve de professores e educadores portugueses, com uma adesão da ordem dos 94% e centenas de escolas encerradas, o Partido Comunista Português saúda todos os docentes e as suas organizações representativas e reafirma-lhes o total empenho para continuar a intervir, fora e dentro da Assembleia da República, pela exigência da suspensão do modelo de avaliação que o governo quer impor, pela defesa e dignificação da carreira docente e da Escola Pública.
O PCP considera que, perante as grandiosas manifestações realizadas em 8 de Março e 8 de Novembro e a greve nacional de hoje, demonstrativas da forte unidade que marca hoje esta classe profissional, a que se junta o clima absolutamente insustentável que se vive nas escolas, com reflexos óbvios e incontornáveis na dimensão pedagógica do ensino, o Governo PS e particularmente o Primeiro-Ministro não têm outra saída política que não seja a suspensão do modelo de Avaliação de Desempenho, parando com a campanha contra os professores e a sua dignidade profissional.
O único caminho possível para trazer de volta a estabilidade ao funcionamento das escolas é o Governo sentar-se à mesa das negociações com os sindicatos e, de forma séria, iniciar um processo negocial que conduza a um outro modelo de avaliação justo, centrado no objectivo de melhorar a qualidade do ensino, no quadro de uma alteração imprescindível e profunda do Estatuto da Carreira Docente, nomeadamente pondo fim à divisão da carreira docente.
O PCP reafirma que a avaliação de desempenho é um mecanismo necessário para a própria capacidade de aferição da qualidade e do cumprimento dos objectivos por parte do sistema educativo, particularmente no que toca à detecção de insuficiências possibilitando assim a sua correcção. Ou seja, qualquer processo de avaliação, quer seja de escolas, quer seja do corpo docente e dos professores individualmente considerados, deve ser sempre orientado pela necessidade de melhorar todo o sistema e nunca, como acontece actualmente, pelas imposições economicistas do Governo e pela obsessão, também ela economicista, de limitar a progressão na carreira docente.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

AMANHÃ É DIA DE TRABALHO: a Luta Continua!

Encerramento do XVIII Congresso do PCP
Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP


Chegamos ao fim dos trabalhos do nosso XVIII Congresso. Não estamos no final de um acto de 3 dias. Antes culminamos um processo que iniciámos e preparámos desde Fevereiro.
A participação, a opinião criativa de milhares de camaradas, homens, mulheres e jovens com experiências, origem social, saberes e conhecimentos diferentes, reflectidos em largas centenas de propostas de alteração, na sua maioria consideradas na Resolução Política aprovada, a forma democrática como decorreu a eleição de delegados podem afirmar com verdade que a voz e as conclusões do XVIII Congresso foram a voz e as conclusões do nosso colectivo partidário, expressão da sua ideologia, orientação, objectivos de acção, da sua força, vontade e inteligência colectivas.
Os que vivem da coisa mediática, da divergência, da zanga, ficam desiludidos porque não houve “cenas de faca e alguidar” e “guerras de alecrim e manjerona”, antes grande convergência nas análises e nas votações. Percam preconceitos. Comparem a profundidade das análises, o conhecimento da realidade, as propostas, o projecto que nos anima e depois julguem.Talvez não entendam o valor que tem o envolvimento directo e participativo de mais de 26 mil militantes que agarraram no projecto como seu, discutindo e reflectindo com outros camaradas no que seria melhor para o Partido, para os trabalhadores, para o povo e para o País – propondo, questionando, sugerindo e decidindo.
O funcionamento do próprio Congresso, a permanente e elevada presença de delegados durante os nossos trabalhos, ouvindo a intervenção mais singela que fosse, é prova que, respeitando o colectivo partidário, respeitamos o indivíduo. É uma marca da diferença. Aqui não se está para ouvir falar os chefes ou os candidatos a chefe, a apoiar ou desapoiar a pensar num lugar ou no poder. O nosso Congresso significou o que de mais nobre e digno tem a política. Foi a luta, o trabalho, a força de um ideal, as opiniões e contribuições, a participação dos militantes e a militância que estiveram na base do êxito do nosso Congresso.
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