quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Apelo de Solidariedade sobre a situação na faixa de Gaza

Face à gravidade da situação na Faixa de Gaza, Palestina, resultante dos criminosos ataques israelitas, os partidos integrantes do Grupo de Trabalho do Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários, que o Partido Comunista Português integra, emitiram, simultaneamente em vários países do Mundo, o seguinte Apelo de Solidariedade :

Nós, os Partidos Comunistas e Operários de todas as regiões do mundo condenamos veementemente os contínuos e assassinos bombardeamentos da força aérea israelita na Faixa de Gaza que já provocaram a morte mais de 300 palestinianos.

Estes brutais ataques e outros crimes perpetrados pelo exército israelita, visam alcançar o que não foi conseguido através da imposição do muro sionista, do cerco e do bloqueio: quebrar a resistência do povo palestiniano.A política de genocídio praticada pelo governo israelita, sancionada e apoiada pelas forças imperialistas nos EUA, pela maioria dos governos dos países da União Europeia e aceitada por alguns governos reaccionários árabes, é uma nova provocação contra os povos e contra o movimento de solidariedade em todo o mundo.

Apelamos aos trabalhadores, às mulheres, à juventude e outros sectores, a todas as forças da paz e anti-imperialistas que se mobilizem contra a criminosa política e ataques de Israel exigindo o seu fim imediato e o estabelecimento de sanções contra Israel.


Apelamos ao desenvolvimento imediato de acções de solidariedade e de apoio humanitário ao povo palestiniano.Os nossos Partidos expressam a sua firme solidariedade com a resistência contra as agressões, com as forças progressistas, anti-imperialistas e comunistas da Palestina e de Israel e com todos aqueles que prosseguem a luta pelo estabelecimento do Estado da Palestina independente com as fronteiras de 1967 e com Jerusalém Leste como sua Capital.

Liberdade e independência para a Palestina!

O Grupo de Trabalho do Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

2008: Muitas lutas

Alguns dos momentos mais importantes da intervenção política dos comunistas de Torres Novas no ano de 2008.
Em 2009: A LUTA CONTINUA

domingo, 28 de dezembro de 2008

2009: UM ANO NOVO MELHOR

Mensagem de Ano Novo do Secretário Geral do Partido Comunista Português

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

ASSEMBLEIA MUNICIPAL 22 DEZEMBRO 2008: Intervenções da CDU no Período Antres da Ordem do Dia

SAÚDE: A CDU propôs a realização de uma reunião extraordinária da Assembleia Municipal para discutir os problemas da saúde com realce para as alterações urgências médico cirurgicas do Centro Hospitalar do Médio Tejo, Agrupamentos dos Centros de Saúde e falta de médicos em particular em Ribeira Branca. A Assembleia mostrou-se receptiva a esta proposta.




INSEGURANÇA: Face ao sentimento instalado na população e aos assaltos entretanto realizados a CDU propôs que se realize com urgência a reunião do Conselho Municipal de Segurança - órgão que não reúne desde o dia 10 Março.



PONTE DOS PIMENTÉIS E LIXEIRA DE ALCOROCHEL: mais uma vez a CDU trouxe estes assuntos à Assembleia pois continuam na mesma. O Sr. Presidente da Câmara informou que em no 1º trimestre do próximo ano a ponte será restaurada. Em relação à Lixeira de Alcorochel informou que iria averiguar dessa situação.



SITUAÇÃO ECONÓMICA DA FIAÇÃO E TECIDOS: A CDU procurou saber das diligências que a Cãmara tomou para ajudar a resolver o problema, pois na última reunião o Presidente da Câmara tinha se comprometido a pedir uma reunião à Administração. O Sr. Presidente informou que já reuniu com a Administração, mas dado que se trata de uma empresa privada, a Câmara pouco poderá fazer.


MERCADO MUNICIPAL: A CDU alertou que é necessário medidas de dinamização do espaço de acordo com cada época. Por ex: Natal, Santos Populares, Festas da Cidade, etc. Não chega constatar a diminuição de afluência é preciso tomar medidas.




CULTURA: A CDU alertou para diversas questões sobre a Cultura em Torres Novas, nomeadamente relativas ao Teatro Virgínia, e levantou a questão do aplicação ( ou não) pelo município do estudo de consultadoria realizadado pela empresa Quartenaire.


ASSEMBLEIA MUNICIPAL 22 DEZEMBRO 2008: Foram eleitos os membros da Assembleia da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo

A Assembleia elegeu os 5 membros que irão representar a Assembleia Municipal de Torres Novas na Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo. Tendo sido apresentadas listas à votação e por aplicação do método de Hondt foram eleitos 3 autarcas do PS, 1 do PSD e um da CDU - nomeadamente Ramiro Silva.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL 22 DEZEMBRO 2008: CDU vota contra Orçamento Municipal para 2009

Os cinco membros da bancada da CDU presentes na Assembleia Municipal realizada em 22 Dezembro votaram contra o Orçamento, tendo apresentado declaração de voto que remete para as mesmas posições assumidas pelo vereador da CDU na Câmara Municipal de Torres Novas, aquando da discussão e votação do mesmo documento pelo Executivo Municipal.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Fiação e Tecidos de Torres Novas: Comissão Europeia respondeu ao PCP

Após visitar e contactar directamente com as dificuldades e preocupações dos trabalhadores da FIAÇÃO E TECIDOS DE TORRES NOVAS, Ilda Figueiredo, deputada do PCP ao Parlamento Europeu, questionou a Comissão Europeia nos seguintes termos:





PERGUNTA ESCRITA E-5331/08
apresentada por Ilda Figueiredo (GUE/NGL)
à Comissão
Assunto: Apoio para manutenção do emprego na Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas
Numa visita recente à Companhia Nacional de Fiação e Tecidos, de Torres Novas, pude constatar que a empresa está a viver um momento de dificuldades financeiras resultantes sobretudo das consequências da falência recente de uma empresa britânica, que não lhe pagou cerca de 200 mil euros das mercadorias que lhe adquiriu. Esta situação agravou os problemas de tesouraria e aumentou o atraso no pagamento de salários aos cerca de 160 trabalhadores, na sua maioria mulheres, que a Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas ainda emprega. Registe‑se que, nesta fábrica, já trabalharam largas centenas de trabalhadores, mas a liberalização da importação do comércio de produtos têxteis e de vestuário contribuiu para agravar a situação da empresa.
Entretanto, a fábrica conseguiu manter a sua imagem comercial e tem uma boa carteira de encomendas. Mas, para garantir e até aumentar o emprego, numa zona onde não há alternativas de emprego, é necessário realizar alguns pequenos investimentos visando melhorar a qualidade e garantir um fundo de maneio para evitar problemas de tesouraria e elevados encargos financeiros junto da banca.
Assim, solicito à Comissão Europeia que me informe do seguinte:
1. Que apoios comunitários podem ser atribuídos à Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas, designadamente através de uma linha de crédito bonificada, para apoiar o seu fundo de maneio?
2. Que fundos comunitários a fundo perdido podem ser concedidos à empresa com o objectivo de apoiar a realização de investimentos, designadamente para a construção de uma pequena tinturaria de fio, para a actualização da tecelagem e outras áreas de especialização da sua produção?

Entretanto a COMISSÃO EUROPEIA já respondeu através de Danuta Hübner em nome da Comissão:
E-5331/07PT
Resposta dada por Danuta Hübner
em nome da Comissão
(28.11.2008)

No contexto do período de programação de 2007-2013 dos fundos estruturais comunitários, são aplicados vários programas operacionais em Portugal, destinados, nomeadamente, a apoiar a inovação e a modernização do tecido empresarial português e a apoiar a melhoria dos equipamentos e das infra‑estruturas.
Os financiamentos comunitários (a fundo perdido e outros reembolsados e reutilizados) que podem ser concedidos neste contexto são objecto de convites à apresentação de candidaturas, publicados regularmente no seguinte sítio Internet: http://www.incentivos.qren.pt/
Os eventuais projectos concretos a apresentar para financiamento deverão, obviamente, preencher os critérios de elegibilidade e de selecção estabelecidos para cada programa e ser também objecto de uma decisão de aprovação pelas autoridades nacionais competentes, e isto no respeito do direito comunitário aplicável, nomeadamente das regras de concorrência.
Além disso, o Banco Europeu de Investimento (BEI), através da iniciativa «empréstimos globais», concede financiamentos sob a forma de empréstimos às pequenas e médias empresas (PME) europeias. Trata-se de linhas de crédito a favor de bancos e instituições financeiras que têm como objectivo ajudar essas entidades a financiar as PME com programas ou projectos de investimento elegíveis de custo inferior a 25 milhões de euros. Os projectos podem provir de todos os sectores económicos, mas devem ser conformes aos objectivos do BEI em matéria de empréstimos e ser viáveis do ponto de vista económico, financeiro, técnico e ambiental.
Os actuais intermediários portugueses que recebem pedidos de financiamento no âmbito deste instrumento podem ser encontrados em:
http://www.eib.org/attachments/lending/inter_pt.pdf
No sítio seguinte encontram-se mais informações sobre os empréstimos globais e seus objectivos: http://www.eib.org/products/loans/intermediated/index.htm?lang=-en
O Fundo Europeu de Investimento (FEI) concede, em nome da Comissão, garantias que abrangem parcialmente empréstimos às PME, através do mecanismo de garantia às PME no âmbito do Programa‑quadro para a Competitividade e a Inovação (PCI). Podem ser encontradas mais informações em http://www.eif.org/guarantees/resources/ec_programme/index.htm ou em www.access2finance.eu.
Por último, a iniciativa JEREMIE, desenvolvida pela Comissão em parceria com o Grupo do Banco Europeu de Investimento, pode apoiar as PME portuguesas no que se refere ao acesso ao financiamento; em especial, pode apoiar o financiamento de acções relacionadas com a transferência e aplicação de conhecimentos ou inovações organizacionais, assim como de acções relacionadas com o reforço de capacidades de produção em sectores tecnológicos ou sectores com procura internacional dinâmica, e ainda de projectos de investimento produtivo que sejam fortemente dependentes da inovação e incentivem o empreendedorismo qualificado.

Torres Novas: Orçamento e Plano de Actividades Municipal de 2009

Declaração de voto de CARLOS TOMÉ - vereador da CDU na Câmara Municipal de Torres Novas

A proposta de Orçamento para 2009 assume as características habituais de falta de rigor, irrealismo e virtualismo, como infelizmente já vem sendo hábito desde há vários anos. Mas como 2009 será um ano de eleições a proposta apresenta também uma matriz eleitoralista, absolutamente inaceitável.

Repare-se desde logo, e a este respeito, que a proposta de Orçamento prevê uma dotação inicial de 70.986.380,97euros, sendo certo que se trata de uma dotação verdadeiramente irrealista porquanto a dotação do Orçamento de 2008 se cifrou nos 58.714.156,08, o que significa um aumento de 12,272 milhões de euros. Trata-se de facto de um aumento inédito na história do município, o qual se traduz em 17,5% de aumento relativamente à previsão para 2008. Com efeito, as previsões a nível orçamental de anos anteriores andavam sempre na casa dos 50 milhões (em 2004 – 49,787 milhões; em 2005 – 56,234; em 2006 – 59,898; em 2007 – 57,942).

Este exageradíssimo aumento previsional para os quase 71 milhões de euros não tem qualquer base ou fundamento sério. Aliás, a situação é ainda mais grave se verificarmos os níveis de execução dos orçamentos de anos anteriores. De facto, tendo em atenção apenas este mandato – mas nos mandatos anteriores os valores têm sido idênticos – verificam-se os seguintes níveis de execução no campo das receitas: em 2005 orçamentaram-se 56,234 milhões e apenas se arrecadaram 26,187 milhões, ou seja, apenas 46,57% do previsto; em 2006 orçamentaram-se 59,898 milhões e apenas se arrecadaram 26,569 milhões, ou seja, apenas 44,36% do previsto; em 2007 orçamentaram-se 57,942 milhões e apenas se arrecadaram 25,797 milhões, ou seja, apenas 44,52% do previsto e já neste ano de 2008 (até 11.12.08) estando previsto receber-se 58,714 milhões, apenas se arrecadaram 25,793 milhões, ou seja apenas 43,9% do previsto.

Portanto, tendo em conta esta realidade insofismável de que as receitas do município apenas se cifram em valores da ordem dos 26 milhões de euros – ou seja cerca de 44% do previsto - então o valor da dotação global está empolado em mais de 40 milhões de euros!!! Claro que o valor desta discrepância é absolutamente inédito e totalmente inaceitável. Devo salientar que no ano transacto afirmei que o orçamento estava empolado em 30 milhões de euros e os elementos contabilísticos disponíveis estão a dar-me razão.

Daí que esta proposta sofra dos mesmos males das propostas dos anos anteriores mas desta vez esses males são ainda mais graves do que é habitual. As eleições que se avizinham não podem justificar tudo. E este é de facto um orçamento absolutamente irrealista e destinado apenas a fins eleitoralistas. Como é possível que uma Câmara que nunca conseguiu ter receitas superiores a 25 ou 26 milhões de euros se proponha agora arrecadar quase três vezes mais do que o previsto?

Mas vejamos mais em pormenor o que se passa com as receitas e quais são as rubricas que são causadoras deste inaceitável empolamento. Nos “loteamentos e obras” que integram os “impostos indirectos” estão previstos 6,157 milhões mas neste ano de 2008 estavam previstos 5,357 mas apenas se arrecadam 940 mil ou seja apenas 17% do previsto. Agora, ainda se pretende aumentar mais o fosso entre a previsão e a realidade. Na rubrica “taxas, multas e outras penalidades” e mais especificamente em “loteamentos e obras” no ano de 2008 previu-se uma receita de 2,500 milhões mas apenas se arrecadaram 307 mil euros, o que significa 12% do previsto. Agora prevêem-se 3,500 milhões (um aumento de 1 milhão de euros) relativamente ao previsto. Mas a rubrica mais assustadoramente inflacionada é a “venda de bens de investimento”, com especial destaque para a “venda de terrenos”. Nesta rubrica previram-se 17,537 milhões para 2008 mas apenas se receberam 223.950 o que significa apenas 1,2% do previsto. Agora, o valor orçamentado ainda cresce para 18,287 milhões, ou seja tem um aumento de 750 mil euros. Claro que desta quantia só se vai conseguir arrecadar a percentagem habitual nos últimos anos, isto é cerca de 1% do previsto.

Claro que nesta análise nem sequer estamos a entrar em linha de conta com a grave crise económica que já está a fustigar todo o país e mais se agravará em 2009, o que também se irá reflectir na arrecadação de receitas pelo nosso município, provocando um decréscimo na mesma.

Mas, infelizmente, também verificamos que as despesas correntes, que deveriam diminuir, estão a aumentar. Com efeito, em 2004 a despesa corrente foi de 14,550; em 2005 de 14,690; em 2006 de 15,844; em 2007 de 17,259 e em 2008 de 17,863, sendo que está prevista para 2009 uma despesa de 31,331 quando para 2008 estava previsto 28,741 milhões.

Mas ao contrário desta tendência de crescimento, a despesa de capital que na sua essência significa investimento está a decrescer. Com efeito em 2005 a despesa de capital cifrou-se apenas em 10,850 milhões; em 2006 foi de 10,231; em 2007 baixou para 7,949 milhões e em 2008 baixou ainda para 6,974. Claro que os valores previstos são muito superiores a estes e por isso absolutamente irrealistas. Basta dizer que para 2008 previu-se um investimento de 29,972 milhões de euros e apenas se realizaram os tais 6,974, o que significa apenas 23,3% do previsto.

Ora este valor de investimento é o mais baixo dos últimos anos (pelo menos desde 2004, cujo valor foi de 8,245 milhões).
Assim, tendo em conta estes números, que espelham a triste realidade e vêm desmentir as previsões sempre optimistas, estamos perante um orçamento que continua na senda do empolamento exageradíssimo e inaceitável dos valores.

Mas se virmos a proposta de Plano de Actividades Municipal ou do Plano Plurianual de Investimentos, a situação não melhora nada. Sem verbas para concretizar as obras previstas, estas não são mais do que miragens. Os Planos de Actividades que são aprovados anualmente apenas são concretizados em cerca de metade do previsto e para este ano, a realidade também não vai nem pode mudar, porque de facto não há verbas para sustentarem todas as actividades nele previstas. Com efeito, o PAM de 2004 apenas foi executado em 62,5%; o de 2005 em 63,6%; o de 2006 em 46%; o de 2007 em 48,2% e o de 2008 em 51,5%.

De salientar que a aposta deste PAM parece ser essencialmente na construção dos Centros Escolares, o que já acontecia também no PAM de 2008. No presente ano nada se concretizou neste sector e como ainda nem sequer está assinada a contratualização relativa ao QREN no âmbito do Médio Tejo, é muito duvidoso que se consigam iniciar as obras previstas em 2009.
Por outro lado, o investimento que deveria ser também assumido de forma prioritária, já de há vários anos a esta parte, no âmbito do saneamento básico vai continuar a aguardar por melhores dias. Aliás, diga-se em abono da verdade que o saneamento básico é mais uma vez completamente esquecido no PAM, bastando referir que não existe qualquer verba para investimento neste sector.

As verbas que estão previstas são apenas para manutenção do existente, ou seja para acções obrigatórias, como o controle analítico das Etar e da água do rio Almonda e a retirada de lamas nas Etar. Mas quanto a qualquer investimento, que se mostra fundamental para melhorar a qualidade de vida da população, nem um cêntimo se prevê, o que é lamentável, tendo em conta a grave situação do concelho a este nível.

Por tudo isto, voto contra esta proposta.


Carlos Tomé
Vereador da CDU
15.12.08

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

TEMPO DE ANTENA DO PCP



TRANSMITIDO HOJE NA RTP

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

TVI relata problemas no patrulhamento da GNR na zona de Torres Novas

LER AQUI

INSEGURANÇA EM TORRES NOVAS

Nas últimas semanas tem-se assistido em Torres Novas a fenómenos de insegurança das populações que, nalguns casos se revestem de alguma gravidade.
O PCP não ignora que por detrás destas situações de criminalidade e violência, está a grave situação social que o concelho e o país atravessa.
O PCP recusa que a resposta a estas questões sejam só do domínio de medidas policiais, que no limite, conduzem a uma inaceitável limitação de liberdades e garantias de todos os cidadãos.
No entanto, a Comissão Concelhia do PCP em Torres Novas, lamenta que nenhum responsável autárquico se pronuncie sobre esta recente onda de assaltos, e tome as respectivas medidas sobre este problema, que se tem agravado na cidade e no concelho de Torres Novas.
Os comunistas torrejanos chamam a atenção para o facto de a última reunião do Conselho Municipal de Segurança se ter realizado em 10 de Março, ou seja, há praticamente um ano.
A Comissão Concelhia de Torres Novas do PCP, apela para que este órgão municipal reuna com urgência e aponte as medidas necessárias e possíveis no quadro das suas competências, para diminuir a criminalidade na nossa terra e que transmita uma palavra de confiança e tranquilidade á população
Recusamos de forma veemente o alarmismo social – mas não podemos deixar que as populações se sintam cada vez mais inseguras e abandonadas perante o silêncio dos que têm responsabilidade política.
Acreditamos que é possível desenvolver práticas políticas que apostem no combate às verdadeiras causas sociais da criminalidade e é por elas que os comunistas e outros democratas lutam e têm lutado!
Apostamos igualmente numa política de policiamento de proximidade com as populações, e por isso apelamos à promoção de acções formativas e de informação entre as autoridades de segurança a autarquia e os cidadãos do concelho de Torres Novas, em particular dos idosos e jovens.

Sim é possível, uma Nova Política para Torres Novas !
Sim é possível, Mudar de Vida!

A Comissão Concelhia de Torres Novas
do
Partido Comunista Português


Torres Novas, 09 Dezembro 2008

domingo, 7 de dezembro de 2008

A PROPÓSITO DA VISITA DO SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA A TORRES NOVAS


Face à visita a Torres Novas do Sr. Presidente da República, a imprensa local deu eco este fim-de-semana, a afirmações que o mesmo terá feito a propósito do desenvolvimento “exemplar” de Torres Novas.
Para o Partido Comunista Português, estas afirmações só podem ter sido feitas na sequência de uma das seguintes situações:
- Ou alguém informou mal o Sr. Presidente da República.
- Ou, lamentavelmente, o Sr. Presidente da República preconiza para o país o modelo de desenvolvimento que se tem verificado em Torres Novas.
O Sector produtivo da actividade económica quase que desapareceu em Torres Novas nos últimos anos: Ao contrário do que o Sr. Presidente afirmou, os jovens qualificados de Torres Novas são obrigados a procurar emprego noutras regiões e inclusive, têm que emigrar, como se tem verificado em inúmeros casos!
Neste concelho, dito exemplar, desmantelaram-se e reduziram a actividade sectores produtivos históricos (Metalúrgicas, Telecomunicações, Têxteis, Rodoviária); encerraram outras pequenas e médias empresas de diversos sectores; aumentou o emprego precário a contratação a prazo acentuando-se a perda de direitos; nalgumas empresas substituiu-se o trabalho de mão de obra efectiva por trabalho realizado por trabalhadores de empresas temporárias; há empresas centenárias com salários em atraso e em situação de difícil viabilidade económica; cresceram as actividades produtivas de trabalho intensivo caracterizado por baixas qualificações, baixos ordenados e tecnologicamente pobres; o comércio tradicional definha no centro histórico crescendo o comércio das grandes superfícies onde predomina a precariedade laboral e em regra, os serviços públicos sofreram uma forte degradação, sobretudo na área da saúde. Realce-se ainda que, cerca de 14000 pessoas do nosso concelho (cerca de 40% da população do concelho) não dispõe da rede completa de saneamento básico com Tratamento de efluentes: Proliferam as fossas sépticas a transbordar, muitos esgotos correm directamente para linhas de água, multiplicam-se as lixeiras e sucatas clandestinas. Continuam por resolver situações como a poluição do Rio Almonda e entre outros casos, da “ Vala das Cordas” e da Ribeira da Boa Água.
Este é o retrato, em traços largos do desenvolvimento social e económico do concelho de Torres Novas. Afinal, foi isto que o Sr. Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, veio elogiar a Torres Novas.
Infelizmente para os torrejanos e torrejanas, que sentem na pele as dificuldades do dia a dia, as belas palavras de Cavaco Silva, não passam de belas palavras ditas em dia de Festa.
A Comissão Concelhia do PCP discorda das afirmações do Sr. Presidente da República e continua o seu firme combate e luta por uma ruptura democrática com o modelo de desenvolvimento social que os sucessivos governos PS, PSD e CDS têm imposto ao nosso país.

Sim é possível, uma Nova Política para Torres Novas e para Portugal!
Sim é possível, Mudar de Vida!

A Comissão Concelhia de Torres Novas
do
Partido Comunista Português

Ribeira Branca luta pela saúde!

Os utentes da extensão de saúde da freguesia de Ribeira Branca, manifestaram-se em vigília na Ribeira Ruiva para exigir a colocação de um médico de família.
Organizados, em torno da Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo, os Ribeirenses mantêm a sua luta, esperando que dela consigam obter os mesmos resultados da luta das populações do Pedrógão e da Meia Via : o acesso a cuidados de saúde ainda que seja de forma parcial.
Nesta freguesia é uma situação que penosamente se vem arrastando - agravando as condições de atendimento no Centro de Saúde da Cidade, sabendo-se que aqui, vão existir problemas, com a reforma no inicio do próximo ano de médicos.
O PCP reafirma que só pela luta das populações, devidamente organizadas, se poderá conquistar o direito constitucional à Saúde.
Os autarcas da CDU, eleitos nos diversos órgãos autárquicos do concelho de Torres Novas, lutando com as populações, intervirão em defesa dos utentes da Saúde na Ribeira Branca.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

TORRES NOVAS: ADESÃO QUASE TOTAL NA GREVE DOS PROFESSORES

O JORNAL TORREJANO acompanhou a greve dos professores nos diversos estabelecimentos de ensino do Concelho de Torres Novas, relatando uma adesão impressionante destes profissionais do ensino no Concelho de Torres Novas. Citamos em baixo na íntegra a notícia publicada on-line pelo Jornal Torrejano:


Professores cantaram à ministra
Os professores do ensino público voltaram a fazer greve esta quarta-feira, dia 3 de Dezembro. A manifestação, sustentada pelo desacordo com as reformas no sector promovidas pela tutela, teve em Torres Novas enorme impacto por exemplo na escola Maria Lamas, onde a adesão foi de 98 por cento. No agrupamento Artur Gonçalves os dados apontam para uma adesão na ordem dos 75 por cento (números são referentes à primeira hora da manhã).
No agrupamento Gil Pais, que inclui a escola Manuel Figueiredo e praticamente todas as unidades de ensino do norte do concelho, a adesão à greve foi de praticamente 100 por cento. Apenas um professor de uma EB1 se apresentou ao serviço. Nas restantes 43 escolas do agrupamento - 22 jardins de infância e 21 EB1 -, não houve professores a leccionar.
Na escola Artur Gonçalves os professores grevistas preparam uma música e cantaram-na à ministra. Intitulado “Vamos à luta amigos, vamos”, o hino à classe docente foi dirigido ao ministério da Educaçã “Vamos à luta amigos, vamos,/Não podemos ignorar!/Ó Ministra aqui estamos/Contra ti, vamos lutar!”, entoaram numa das 15 quadras."
Por: Jornal Torrejano, AQUI

PCP saúda a greve dos professores

Quarta, 03 Dezembro 2008
PCP saúda a greve dos professores e exige a suspensão do modelo de avaliação
Nota do Gabinete de Imprensa do PCP


Face à maior greve de professores e educadores portugueses, com uma adesão da ordem dos 94% e centenas de escolas encerradas, o Partido Comunista Português saúda todos os docentes e as suas organizações representativas e reafirma-lhes o total empenho para continuar a intervir, fora e dentro da Assembleia da República, pela exigência da suspensão do modelo de avaliação que o governo quer impor, pela defesa e dignificação da carreira docente e da Escola Pública.
O PCP considera que, perante as grandiosas manifestações realizadas em 8 de Março e 8 de Novembro e a greve nacional de hoje, demonstrativas da forte unidade que marca hoje esta classe profissional, a que se junta o clima absolutamente insustentável que se vive nas escolas, com reflexos óbvios e incontornáveis na dimensão pedagógica do ensino, o Governo PS e particularmente o Primeiro-Ministro não têm outra saída política que não seja a suspensão do modelo de Avaliação de Desempenho, parando com a campanha contra os professores e a sua dignidade profissional.
O único caminho possível para trazer de volta a estabilidade ao funcionamento das escolas é o Governo sentar-se à mesa das negociações com os sindicatos e, de forma séria, iniciar um processo negocial que conduza a um outro modelo de avaliação justo, centrado no objectivo de melhorar a qualidade do ensino, no quadro de uma alteração imprescindível e profunda do Estatuto da Carreira Docente, nomeadamente pondo fim à divisão da carreira docente.
O PCP reafirma que a avaliação de desempenho é um mecanismo necessário para a própria capacidade de aferição da qualidade e do cumprimento dos objectivos por parte do sistema educativo, particularmente no que toca à detecção de insuficiências possibilitando assim a sua correcção. Ou seja, qualquer processo de avaliação, quer seja de escolas, quer seja do corpo docente e dos professores individualmente considerados, deve ser sempre orientado pela necessidade de melhorar todo o sistema e nunca, como acontece actualmente, pelas imposições economicistas do Governo e pela obsessão, também ela economicista, de limitar a progressão na carreira docente.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

AMANHÃ É DIA DE TRABALHO: a Luta Continua!

Encerramento do XVIII Congresso do PCP
Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP


Chegamos ao fim dos trabalhos do nosso XVIII Congresso. Não estamos no final de um acto de 3 dias. Antes culminamos um processo que iniciámos e preparámos desde Fevereiro.
A participação, a opinião criativa de milhares de camaradas, homens, mulheres e jovens com experiências, origem social, saberes e conhecimentos diferentes, reflectidos em largas centenas de propostas de alteração, na sua maioria consideradas na Resolução Política aprovada, a forma democrática como decorreu a eleição de delegados podem afirmar com verdade que a voz e as conclusões do XVIII Congresso foram a voz e as conclusões do nosso colectivo partidário, expressão da sua ideologia, orientação, objectivos de acção, da sua força, vontade e inteligência colectivas.
Os que vivem da coisa mediática, da divergência, da zanga, ficam desiludidos porque não houve “cenas de faca e alguidar” e “guerras de alecrim e manjerona”, antes grande convergência nas análises e nas votações. Percam preconceitos. Comparem a profundidade das análises, o conhecimento da realidade, as propostas, o projecto que nos anima e depois julguem.Talvez não entendam o valor que tem o envolvimento directo e participativo de mais de 26 mil militantes que agarraram no projecto como seu, discutindo e reflectindo com outros camaradas no que seria melhor para o Partido, para os trabalhadores, para o povo e para o País – propondo, questionando, sugerindo e decidindo.
O funcionamento do próprio Congresso, a permanente e elevada presença de delegados durante os nossos trabalhos, ouvindo a intervenção mais singela que fosse, é prova que, respeitando o colectivo partidário, respeitamos o indivíduo. É uma marca da diferença. Aqui não se está para ouvir falar os chefes ou os candidatos a chefe, a apoiar ou desapoiar a pensar num lugar ou no poder. O nosso Congresso significou o que de mais nobre e digno tem a política. Foi a luta, o trabalho, a força de um ideal, as opiniões e contribuições, a participação dos militantes e a militância que estiveram na base do êxito do nosso Congresso.
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sábado, 29 de novembro de 2008

XVIII CONGRESSO do PCP: Abertura - Intervenção de Jerónimo de Sousa

Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-geral do PCP
Na Abertura do XVIII Congresso do PCP


O nosso Partido apresenta-se neste XVIII Congresso alicerçado numa linha de ideais e objectivos, de respostas às situações e problemas, com a ideia muito clara sobre o rumo que queremos, não só de consolidação mas de avanço e crescimento político, orgânico, social e eleitoral.
Um Congresso virado para fora, para a acção e luta, com os trabalhadores e o povo, enquanto à nossa maneira, à maneira comunista, realizávamos uma ampla discussão do projecto de Resolução Política, com a participação ímpar e democrática de milhares de militantes.
Não se enganaram apenas os profetas da nossa morte. Enganaram-se também os que anunciaram que nos limitaríamos a sobreviver em declínio. Não morremos, nem nos limitámos a “sobreviver”. Fustigados pela intempérie da ofensiva política e ideológica, de rosto virado para o mau tempo, vivemos de pé, crescemos, avançámos a olhar para a frente sem nos deixarmos desanimar por derrotas conjunturais ou descansar sobre as vitórias, alicerçados na nossa natureza, ideologia e projecto. A desilusão e o silêncio desses desiludidos em relação ao XVIII Congresso faz lembrar aquela fábula da raposa e das uvas. Andaram aos pulos a ver se apanhavam o cacho. Agora perante a pujança do Partido encolhem os ombros e dizem “estão verdes, não prestam”.

Hoje no Congresso: ÁLVARO CUNHAL, COMUNISTA DE SEMPRE

Este vídeo foi apresentado hoje, 29 Novembro, no decorrer do primeiro dia dos trabalhos do XVIII Congresso do PCP.Vídeo que foi feito em homenagem a ÁLVARO CUNHAL, comunista de sempre, que estava conosco ainda no XVII congresso, mas que a lei da vida nos fez separar, tal como sucedeu igualmente com os resistentes José Vitoriano e Sérgio Vilarigues.
A apresentação deste vídeo ( que começa sensivelmente aos 30 segundos) foi seguida no Campo Pequeno hoje em silêncio pelos delegados e convidados do XVIII Congresso do Partido Comunista Português.
Quando o filme terminou, o recinto do Campo Pequeno irrompeu num enorme aplauso que durou mais de 5 minutos.
"Assim se vê a força do PC" - gritámos!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

TRANSMISSÂO DO CONGRESSO

A partir de 29 de Novembro às 10.30, todos podem acompanhar o XVIII CONGRESSO do Partido Comunista Português.
Basta aceder aqui: www.pcp.pt

POR ABRIL,PELO SOCIALISMO
UM PARTIDO MAIS FORTE

XVIII CONGRESSO: Por Abril, Pelo Socialismo, UM PARTIDO MAIS FORTE

O PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS ESTÁ EM CONGRESSO:
29 Novembro
30 Novembro
1 Dezembro de 2008


Câmara cobra serviço ilegal aos torrejanos



Acta da reunião de 25.11.08


Proposta de Carlos Tomé, vereador da CDU na Câmara Municipal de Torres Novas, sobre a “quota de serviço” na factura da água
(esta proposta não chegou a ser votada )

Considerando:

A publicação da Lei 12/2008 de 26 de Fevereiro, relativa aos serviços públicos essenciais com vista à protecção do utente, designadamente aos serviços de fornecimento de água e de recolha e tratamento de águas residuais e de gestão dos resíduos sólidos urbanos;
Com a entrada em vigor da referida Lei, os municípios deixaram de poder cobrar “qualquer taxa que não tenha uma correspondência directa com um encargo em que a entidade prestadora do serviço efectivamente incorra” nos termos do artigo 8º, nº2 al. c) da referida Lei;
Em termos gerais, a referida Lei vem proibir as taxas que anteriormente se designavam “aluguer de contador” e que actualmente se designam “quotas de serviço”;
Através da factura da água, o município de Torres Novas cobra uma “quota de serviço” de valor fixo a todos os utentes em função do calibre do contador, conforme se encontra previsto nos artigos 64º, 71º e 72º do “Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água” para o concelho de Torres Novas;
Tal quota é cobrada a todos os munícipes, independentemente do efectivo consumo de água;
A denominada “quota de serviço” não corresponde a um encargo do município, mas sim a uma taxa fixa, embora com designação diferente para a figura anteriormente conhecida como “aluguer de contador”, o que significa que foi alterada a designação da taxa mas, no fundo, a sua essência é idêntica;
A citada Lei 12/08 entrou em vigor em 26 de Maio passado, pelo que as quantias arrecadas pelo município de Torres Novas desde essa data a título de “quota de serviço” são ilegais, tendo os munícipes direito ao respectivo reembolso.
Assim, proponho:

1. Que a Câmara deixe de fazer inserir nas facturas da água qualquer taxa relativa a “quota de serviço”, deixando assim de cobrar qualquer quantia a esse ou a outro título de idênticas características;

2. Que a Câmara proceda à devolução a todos os munícipes das quantias cobradas a título de “quota de serviço” nas facturas da água relativas ao período de 26 da Maio e até ao momento em que concretizar o ponto 1;

3. Que a Câmara proceda à alteração do “Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água para o Concelho de Torres Novas”, enviando tais alterações à Assembleia Municipal, de forma a adequá-lo à legislação vigente.


Carlos Tomé, 25.11.08

REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL (25/11/2008): Intervenções do vereador da CDU Carlos Tomé


QUOTA DE SERVIÇO DE ÁGUA É ILEGAL
O Vereador da CDU Carlos Tomé chamou a atenção para a ilegalidade da
Câmara Municipal de Torres Novas estar a cobrar ilegalmente uma QUOTA DE SERVIÇO nas facturas de água aos consumidores. Perante estes factos, Carlos Tomé propôs:
Assim, propôs:
1. Que a Câmara deixe de fazer inserir nas facturas da água qualquer taxa relativa a “quota de serviço”, deixando assim de cobrar qualquer quantia a esse ou a outro título de idênticas características;
2. Que a Câmara proceda à devolução a todos os munícipes das quantias cobradas a título de “quota de serviço” nas facturas da água relativas ao período de 26 da Maio e até ao momento em que concretizar o ponto 1;
3. Que a Câmara proceda à alteração do “Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água para o Concelho de Torres Novas”, enviando tais alterações à Assembleia Municipal, de forma a adequá-lo à legislação vigente.
Tendo recebido a garantia por parte do vice-presidente Pedro Ferreira de que a Câmara já estaria a trabalhar na resolução deste assunto, a propopsta não foi a votação, ficando a aguardar pelo final do ano.



PEDIDO DE INFORMAÇÃO SOBRE A FIAÇÃO E TECIDOS DE TORRES NOVAS
O vereador da CDU fez uma intervenção sobre a difícil situação da Fiação e Tecidos e perguntou se o Presidente já tinha falado com a Administração como tinha sido seu compromisso na última Assembleia Municipal. Disse que não mas que acompanha a e também já falado informalmente com um administrador, mas este não solicitou os seus préstimos pelo que ele também não pediu qualquer reunião.



PLANEAMENTO REGIONAL?!
Ainda na mesma reunião, Carlos Tomé questionou o investimento privado de mais de 8 milhões de euros num terminal multimodal no Entroncamento em tudo igual ao TVT de Riachos.,considerando um escândalo criar-se mais um terminal deste género a 1km do outro. Este terminal foi aprovado pela Câmara Municipal do Entroncamento e já assinaram um protocolo sendo certo que as obras vão começar no próximo mês de Maio. Provavelmente há fundos comunitários e os terrenos são vendidos pela Refer (empresa pública). Perante estes factos o representante da CDU na Câmara de torres Novas questionou se tinha havido algum contacto da CM Entroncamento com a de T.Novas ou vice versa, mas ao que consta nada houve. É assim que se planeia o desenvolvimento da região. Perante estes factos, António Rodrigues, presidente da Câmara de Torres Novas, concordou e disse que ia falar com a Secretária de Estado Ana Paula Vitorino.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008


sábado, 22 de novembro de 2008

Carlos Carvalhas debateu ontem à noite a Crise do Capitalismo em Torres Novas







O auditório do Montepio de Nossa Senhora da Nazaré, foi pequeno para acolher as cerca de cem pessoas que ali se deslocaram para participar no Debate com Carlos Carvalhas sobre a " A CRISE DO CAPITLAISMO: AS CAUSAS E AS RESPOSTAS NECESSÁRIAS".

O Economista e membro do Comité Central do PCP, relembrou no inicio do debate que já há um ano atrás, em Agosto, na sequência da crise do subprime nos Estados Unidos, se estava perante uma crise de maior dimensão do que aquelas que o Mundo vinha enfrentando. Observando que perante isto, os teóricos do pensamento dominante são representantes da classe dominante ignoraram as preocupações dos comunistas.

Entretanto Carvalhas, simplificando a linguagem, comparou os grande grupos financeiros a espécies de D. Branca globais que emprestaram mais do que aquilo que possuíam - ou seja ficaram a circular pelo mundo papéis sem valor.

Realçou a importância do abandono das actividades produtivas nos diversos países capitalistas , que apostaram numa política económico-finaceira monetarista de importação de produtos a baixos custos, descida dos rendimentos do trabalho e consequentemente a substituição dos salários por crédito como forma de manter e estimular o consumo nos mercados.

Toda esta situação, deu origem à eclosão do sistema.

Entretanto na Europa, realçou o caso do BCE e a sua aparente teimosia na manutenção de uma taxa de referência elevada, quando já era evidente que tal política estava a travar o crescimento económico, dificultando a recuperação e as exportações, mesmo as menos sensíveis ao preço como são as da Alemanha, e que visava sobretudo a valorização, a credibilização e a atracção do euro. O grande objectivo estratégico do BCE e da fracção mais concentrada do capital financeiro europeu é a de que o euro ganhe o estatuto de moeda de reserva, de «petro-euro» de modo a pelo menos partilhar os privilégios do dólar.Por agora avançam com propostas para aumentar a regulação – o que dentro do limite, não terá grande desacordo, mas o seu objectivo é a criação de uma futura moeda internacional que substitua o dólar. No entanto, a política do BCE levou à contracção da economia europeia e agora à necessidade evidente de diminuição da taxa de juro de referência... Tal perspectiva tem levado nos últimos meses à valorização do dólar em relação ao euro, tornando mais difícil a concretização estratégica da criação de uma nova moeda e de um novo sistema monetário internacional.Como é evidente este objectivo conta com a oposição dos EUA e com a sua força militar!

As tensões tenderão a aumentar à medida que a União Europeia pressione nesse sentido. Em relação a esta questão a China tem também uma palavra a decisiva. Os EUA contam ainda com a Arábia Saudita, convidada de Bush para a Cimeira de 15 de Novembro e que não fazia parte da lista de Sarkozy.

Para responder à crise, o PCP popõe: diminuição das taxas de juro do BCE, suspensão do Pacto de Estabilidade, reforço do investimento público,apoiar o parelho produtivo nacional; de desagravar as tensões de tesouraria das empresas e desafogar os orçamentos familiares, não só das mais desfavorecidas mas também das camadas médias.

Após uma primeira intervenção de Carlos Carvalhas, no auditóriodo Montepio assistiu-se a um debate muito participado e vivo e várias reflexões pertinentes surgiram para análise.

Concluindo a sessão, Carlos Carvalhas afirmou que esta crise pode trazer uma maior consciência social das populações e abrir espaços de luta que conduzam a um aprofundamento progressista da sociedade. Mas alertou também para os perigos que podem advir do aproveitamento populista de extrem-direita da crise, realçando que, apesar da crise e da sua dimensão, o capitalismo não cairá por si e que ganha cada vez mais acuidade, o projecto comunista de libertação e de emancipação do Homem e da Humanidade.

Assim encerrou, esta iniciativa da Comissão Concelhia de Torres Novas do PCP, no âmbito das actividades preparatórias do XVIII Congresso a realizar no próximo final de semana.


quinta-feira, 20 de novembro de 2008


quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Algumas das propostas do PCP para o concelho de Torres Novas em sede de Piddac - 2009

O Grupo Parlamentar do PCP, na discussão na especialidade do Orçamento de Estado, apresentou para o distrito de santarém algumas propostas, que a serem concretizadas se traduziriam em desenvolvimento e progresso. Porque o PCP apresenta alternativas e propõe soluções para benefício das populações, não se limitando ao bota-baixismo.

Em relação ao concelho de Torres Novas, destaca-se:



Construção do Centro de Dia, de Convívio e Apoio Domiciliário em
Torres Novas – Centro Social Torrejano

Reforço da Dotação para 2009: 200.000 Euros



Construção da extensão de Saúde do Pedrógão
Reforço da Dotação para 2009: 150.000 Euros









Despoluição e ordenamento das margens do Rio Almonda. Despoluição do Paúl do Boquilobo, conservação e protecção do ambiente, espécies da fauna e flora. Despoluição da Vala das Cordas e da Vala de Braquelizes (concelhos de Golegã e Torres Novas)
Reforço da Dotação para 2009: 500.000 Euros

DISTRITO SANTARÉM: apreciação do PCP sobre Orçamento de Estado e PIDDAC 2009, apresentada hoje por Bernardino Soares




­ORÇAMENTO DE ESTADO E E PIDDAC 2009 penalizam mais uma vez o Distrito de Santarém


O Orçamento do Estado para 2009 é o último orçamento desta Legislatura de maioria e governo PS. Impõe-se por isso um balanço, designadamente no que diz respeito ao investimento e em concreto ao PIDDAC.
De facto, e apesar de nominalmente haver um crescimento do PIDDAC do distrito de Santarém entre 2008 e 2009 de cerca de 14 milhões de euros, o valor inscrito no Orçamento do Estado para 2009 (cerca de 60 milhões de euros) é inferior em 170 milhões de euros ao inscrito no Orçamento do estado para 2005. Foi uma descida nominal de mais de 73%, que sobe, se tivermos em conta a inflação neste período (14%), para 87%.
Ao mesmo tempo, o peso relativo de Santarém no total do PIDDAC, desceu neste período (2005/2009), de um já reduzido valor de 3%, para 2% do total do investimento.
Este brutal decréscimo, que tantos prejuízos causa ao desenvolvimento do distrito, às populações e às actividades económicas, não é um acaso. É uma consequência directa da desastrosa política de obsessão com o défice deste governo, que hipotecou a economia e degradou a qualidade de vida das populações.
O certo é que, o mesmo governo que invoca restrições orçamentais para cortar nos salários, nas reformas e no investimento, tem mãos largas para dar milhões aos bancos e aos grandes grupos económicos. A título de exemplo note-se que os benefícios fiscais no valor de 1800 milhões de euros, que o governo assume com o off-shore da Madeira, em benefício das operações financeiras e especulativas, são 30 vezes superiores ao PIDDAC previsto para o distrito de Santarém.
A análise em concreto do PIDDAC do distrito de Santarém confirma as suas gritantes insuficiências. Aumenta o número de concelhos sem presença no PIDDAC, que são 9: Alcanena, Constância, Ferreira do Zêzere, Almeirim, Benavente, Coruche, Mação, Sardoal e Rio Maior (não tem rubrica aberta apesar de estarem previstas no concelho de Santarém verbas para a Escola Superior de Desporto).
Dos 12 concelhos que têm verbas inscritas no PIDDAC, há três com inscrições inferiores a 10 mil euros e um com uma inscrição de cerca de 25 mil euros.
O PIDDAC do distrito de Santarém é caracterizado ainda pela inclusão de um conjunto substancial de rubricas que não correspondem exactamente a investimentos de PIDDAC. Trata-se de um conjunto de programas do Ministério da Agricultura e Pescas, certamente relevantes, sendo realmente aplicados, para a agricultura da região, mas que não sendo específicamente vocacionados para infraestruturas, tornam de alguma forma artificial o montante global do PIDDAC.
De facto o capítulo “vários concelhos do distrito” corresponde a 76% do PIDDAC de Santarém, sendo que a maior parte desta rubrica (86% dela), são programas do Ministério da Agricultura e Pescas, de que são exemplos as compensações pelos prejuízos dos incêndios, da seca de 2005, a erradicação das encefalopatias ou a luta contra as salmoneloses (de Santarém e de Setúbal!).
Não há informação sobre a execução em 2008 destes programas o que justifica a suspeita de que uma parte significativa das verbas não tenha sido gasta, transitando agora para o Orçamento de 2009. Por isso o PCP vai entregar uma pergunta ao governo no sentido de saber que montantes foram efectivamente aplicados em 2008.
Por outro lado, não se encontra rasto no PIDDAC de Santarém, dos prometidos investimentos de compensação da retirada do projecto do novo aeroporto de Lisboa da zona da Ota. Vamos por isso entregar igualmente uma pergunta ao governo no sentido de saber onde estão esses prometidos investimentos, que incluiam vários concelhos do distrito como Santarém, Cartaxo, Rio Maior ou Alcanena.
PCP apresenta propostas para o PIDDAC 2009
O PCP apresenta um importante conjunto de propostas no sentido de colmatar as enormes insuficiências do PIDDAC proposto pelo governo PS. São entre outras propostas na área da saúde, designadamente a intervenção ou construção de centros de saúde e extensões, bem como a inclusão de um novo hospital para o sul do distrito; nas vias rodoviárias, com investimento em várias estradas e pontes; na cultura, património e associativismo, com o apoio a vários projectos culturais e de colectividades; nas infraestruturas de apoio aos idosos; no ambiente com propostas de recuperação e preservação de recursos hídricos e na construção de ETAR’s; na construção de equipamentos de forças de segurança e associações de bombeiros.
A aprovação destas propostas constituiria um significativo melhoramento do PIDDAC do distrito de Santarém e um importante impulso ao desenvolvimento regional a que as populações têm direito.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

para não esquecer - Debate com Carlos Carvalhas é já Sexta-Feira




REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL (07/11/2008): Intervenção do vereador da CDU


Declaração de voto do

vereador da CDU

CARLOS TOMÉ
Acta da reunião de 7.11.08

Alteração do traçado da via de ligação da rotunda de Santo António à rotunda do Cerejal

Há alguns meses, o Presidente trouxe à reunião de Câmara uma proposta de alteração do traçado desta via com o fundamento de que era importante preservar os sobreiros ali existentes. Na ocasião concordei com tal alteração do traçado da a via pois é importante manter as árvores no local, uma vez que são espécies centenárias e fazem parte das características daquele caminho, conhecido popularmente como ”Caminho das Cobras”.
Agora, de forma surpreendente e sem qualquer contabilização de custos nem qualquer argumento técnico vem de novo o assunto à reunião de câmara para nova alteração do traçado da via mas desta vez essa alteração implica a destruição de 8 sobreiros.
Ora, isto não faz qualquer sentido. Por um lado não existe qualquer avaliação concreta da invocada necessidade de voltar a alterar o traçado da via e por outro lado não existe uma impossibilidade de corrigir de novo o traçado de forma a preservar as árvores. Com efeito, é perfeitamente possível encontrar outro traçado que não implique a destruição dos sobreiros. O progresso, que neste caso se consubstancia com a simples abertura de uma via – via essa que aliás já existe – tem que conviver com a preservação do meio ambiente e dos elementos naturais que caracterizam e identificam o local e marcam a memória do mesmo.
Assim, não posso concordar com a pretendida alteração do traçado desta via.
Torres Novas,
Carlos Tomé
7 Novembro 2008

(aumente a imagem clicando nela)

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O Partido nas ruas do distrito de Santarém: LUTA E ESCLARECIMENTO

O PCP promove, entre os dias 13 e 15 de Novembro, uma acção nacional de denúncia da política do governo, de esclarecimento sobre a crise do capitalismo e de apresentação das propostas do Partido.
No distrito de Santarém, esta acção de contacto, esclarecimento e mobilização dos trabalhadores e da população decorre em todos os concelhos e será dirigida aos locais de trabalho, terminais de transporte e outros locais de grande concentração de pessoas.
Das dezenas de acções marcadas no distrito, salientam-se:




Quinta-feira, 13/11
- Ourém
No mercado, a partir das 9 horas
Às 10,30h, encontro com a comunicação social, com a presença de Octávio Augusto, da Comissão Política do Comité Central do PCP


- Entroncamento
Na estação da CP e na REFER, a partir das 17 horas
Às 18h, na estação da CP, encontro com a comunicação social, com a presença de Octávio Augusto, da Comissão Política do Comité Central do PCP

- Santarém
Às 17 horas, junto ao W Shopping
Às 17,30h, encontro com a comunicação social, com a presença de Vasco Cardoso, da Comissão Política do Comité Central do PCP

Domingo, 16/11
- Marinhais (Salvaterra de Magos)
Às 10h no mercado
Às 10,30h, encontro com a comunicação social, com a presença de Octávio Augusto, da Comissão Política do Comité Central do PCP

terça-feira, 11 de novembro de 2008


segunda-feira, 10 de novembro de 2008

PCP apoia a luta dos professores

O PCP manifesta a sua solidariedade com a luta dos professores, que levou às ruas de Lisboa mais de 120 mil docentes que reivindicam a suspensão do actual modelo de avaliação e defendem a escola pública. Bernardino Soares e Jorge Pires, da Comissão Política do PCP integraram uma delegação do PCP que participou na manifestação.
VER VÍDEO:

domingo, 9 de novembro de 2008

Jerónimo de Sousa no debate do Orçamento

Intervenção de Jerónimo de Sousa, deputado e secretário geral do PCP no debate do Orçamento de Estado,na Assembleia da República, interpelando o primeiro-ministro José Sócrates e o seu goverrno PS. (5 de Novembro 2008)

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

DEBATE: A CRISE ACTUAL DO CAPITALISMO -as causas e as respostas necessárias (21/11/200)


Em Torres Novas, 21 Novembro 2008
21.30 horas
AUDITÓRIO MONTEPIO Nª Sª DA NAZARÉ
(AO LADO DO TEATRO VIRGÍNIA)

DEBATE
A CRISE ACTUAL DO CAPITALISMO
-As causas e as respostas necessárias-
com a presença de
CARLOS CARVALHAS
Economista e membro do Comité Central do PCP

Nota Biográfica:
Nascido em 1941, licenciado em Economia é membro do PCP desde 1969. Participou no Movimento Estudantil, nas campanhas eleitorais de 1965, 1969 e 1973. Foi fundador do Conselho Português para a Paz e Cooperação . De 1969 a1974 colaborou estreitamente com o Movimento Sindical. Após o 25 de Abril foi Secretário de Estado do Trabalho em cinco Governos Provisórios e Vice-Presidente do Conselho Nacional do Plano. Foi deputado do Parlamento Europeu e deputado no Conselho da Europa (onde foi Presidente do Grupo Comunista). Foi o candidato apresentado pelo PCP nas Eleições Presidenciais de 1990 e deputado à Assembleia da República. Foi eleito Secretário Geral Adjunto em 1990 e Secretário Geral do Partido em Dezembro de 1992, lugar que deixou em 2004, mantendo o seu lugar no Comité Central do PCP. Carlos Carvalhas colabora em alguns órgãos de comunicação social.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Sobre as eleições dos EUA


Quarta, 05 Novembro 2008
Sobre as eleições nos EUA

Nota do Gabinete de Imprensa do PCP


A gigantesca operação produzida a propósito das eleições presidenciais nos EUA não pode ser desligada da actual crise do capitalismo – que tem tido particular expressão nos EUA – e das várias tentativas em curso que procuram reabilitar o sistema capitalista e o papel da potência hegemónica que os EUA constituem no plano internacional. Não ignorando diferenças entre os candidatos republicano e democrata, a verdade é que ambas as candidaturas não disfarçam o seu vínculo a um projecto de dominação no plano económico, ideológico e militar do mundo.Para o PCP a eleição de Barack Obama como presidente dos EUA está longe de corresponder às expectativas que a gigantesca campanha mediática mundial procurou criar para construir a ilusão de uma mudança e de uma viragem na política dos EUA e do seu papel na esfera internacional.

Estudantes torrejanos nas ruas: Em defesa da Escola Pública

Hoje de manhã, estiveram nas ruas de Torres Novas cerca de 2500 estudantes da Escola Secundária Maria Lamas e da Escola Secundária Artur Gonçalves.
Os estudantes destas Escolas Secundárias mobilizaram-se numa acção de protesto nas ruas em defesa da Escola Pública.
Não há memória, nos anos recentes de se ter organizado em Torres Novas de uma acção nas ruas com tal impacto e dimensão.

Os estudantes desfilaram a partir das suas escolas, concentrando-se no centro da cidade, na Praça 5 de Outubro, numa moldura humana rara de se ver.
Após a concentração, os estudantes das duas escolas, desfilaram unidos pelas ruas da Cidade, subindo pelo viaduto de Rio Frio até à Escola Artur Gonçalves.

Pela justeza da sua luta, pela sua capacidade de mobilização e de organização, que serve de exemplo para outras lutas, a Comissão Concelhia de Torres Novas do Partido Comunista Português saúda em particular os Estudantes das Escolas torrejanas e em geral todos os estudantes portugueses em Luta!